sábado, 13 de enero de 2018

CRÔNICAS DE UM NUTRICIONISTA EM SANTA TEREZINHA DE ITAIPU

Quando as exuberantes mangueiras não apenas dão sombra


Mangas deliciosas
Entre dezembro e janeiro deste verão, passeando nas ruas de Santa Terezinha de Itaipu, uma cidade que fica a 28 km de Foz do Iguaçu, no estado do Paraná (Brasil), ao lado do Paraguai e da Argentina e a poucos quilômetros das famosas Cataratas do Iguaçu.


Os céus de Santa Terezinha são povoados por pássaros exóticos, pequenos pássaros com voos ágeis e grandes pássaros que vão a algum lugar, sobrevoando os ninhos do "João-de-Barro". Esse pássaro de cor marrom avermelhada, intercalam as suas construções artesanais de água e terra endurecidas entre os postes da linha de energia. Ao mesmo tempo, com zangãos e vistosas borboletas, centenas de beija-flores, enquanto brincam, desenvolvem acrobacias espetaculares, alegrando as ruas e as casas dos Itaipuenses.


Ninhos de João-de-barro
Beija-flor aproximando-se de um
bebedouro
Borboleta com grandes asas











Todos os dias, nos gramados localizados entre os campos de soja e plantações de mandioca, as crianças jogam bola de “pés descalços”. Porém, os chinelos que não ficam ao lado do campo, são usados para assinalar as traves do gol. Enquanto isso, outros empinam pipas ou explodem estrondosos foguetes que celebram as festividades da época. Rodeando o gramado e os cantos da cidade caminham cachorros tingidos pela terra argilosa que cobre as ruas, cães que mais do que ninguém são de todos.


Quando a tarde chega, a trilha sonora é definida pela cigarra, que canta apenas para o Natal, e que delicia com o seu som mágico os meus ouvidos. A intensidade, estridência e cadência do seu canto lembra a sirene da escola que estudava na minha infância quando anunciava o fim do dia. E ao cair a noite, os gigantes vaga-lumes do Brasil iluminam o céu, surpreendem e maravilham os meus olhos estrangeiros com as suas luzes brancas e azuis.


Prefeito Cláudio Eberhard
As casas dos bairros raramente tem mais de um andar, quase todas com os seus jardins e pequenos pomares. Algumas dessas casas são humildes, outras, por outro lado, mostram o trabalho de uma vida laboriosa daqueles que eram ex-colonos do Paraguai, agora aposentados. Estes antigos aventureiros desfrutam da tranquilidade de uma cidade bem dotada com escolas, centros de saúde e todo o tipo de lojas. O seu prefeito, Cláudio Eberhard, um homem com um rosto amigável, muito amado na cidade, planeja asfaltar algumas das "ruas" que ainda permanecem pavimentadas em uma terra muito vermelha e muito fértil. O bom trabalho do "prefeito" em termos de prevenção à saúde apresenta um resultado significante, pois esta estação não detetou um único caso de dengue entre a população.

Árvores repletas de mamãos
Coqueiros carregados com cocos verdes
Cachos de bananas sobre a calçada
saindo de um jardim

Abacateiro com 20 metros de altura
que ainda tem algumas frutas









As ruas de Santa Terezinha são decoradas por centenas de mangueiras carregadas de frutas coloridas, dos jardins das casas erguem-se imponentes coqueiros cheios de cocos e bananeiras com muitos cachos de bananas, dos seus muros e cercas sobressaem ramos de plantas e arbustos carregados de acerolas, jabuticabas, goiabas e maracujás que se oferecem ao transeunte com generosidade.


Alfredo Ilvo Zimmer
Neste pomar, um nutricionista como eu está surpreso pela tremenda variedade de frutas e vegetais que parecem estranhas ou mesmo desconhecidas. Uma dessas frutas, Alfredo Zimmer que com os seus 84 anos segura nas suas mãos e mostra-me, é a jaca. Na sua cara, refletem-se, além dos muitos anos, o grande esforço acumulado pelo trabalho árduo na fazenda, a partir de um momento em que a falta de mecanização fez com que os dias fossem infinitos; emocionantes são suas histórias e experiências preciosas ao longo da sua longa vida. Uma das histórias mais surpreendentes que ele conta é sobre um médico que tratou a sua madrasta quando ele ainda era jovem, com a desculpa de procurar por terra na área, o personagem misterioso ficou na sua casa por uma semana. Cinquenta anos depois, ele soube que este médico era um nazista que fugiu depois do final da Segunda Guerra Mundial, nada menos do que o Dr. Josef Mengele, "o anjo da morte". Ao contar a história, mostra um recorte em que a imprensa local faz eco desse episódio na sua vida. Alfredo, de origem alemã, retém, como muitas pessoas neste país, a língua dos seus antepassados, que chegaram ao Brasil em meados do século XIX. Para falar comigo, porém, ele intercalou o português, sua língua nativa, com um espanhol cortês que facilita a compreensão das suas histórias.

sábado, 6 de enero de 2018

CRÓNICAS DE UN NUTRICIONISTA EN SANTA TEREZINHA DE ITAIPU

Cuando los exuberantes mangos no solo dan sombra



Deliciosos mangos
En diciembre y enero de este verano recorro las calles de Santa Terezinha de Itaipu, un pueblo que queda a 28 Km de Foz do Iguaçu en el estado de Paraná (Brasil), fronterizo con Paraguay y Argentina y a pocos kilómetros de las famosas cataratas del Iguaçú.


Los cielos de Santa Terezinha están poblados por aves exóticas, aves pequeñas de ágiles vuelos y aves de gran envergadura que se dirigen a alguna parte sobrevolando los nidos del “João-de-Barro”. Este pájaro de color marrón rojizo, intercala sus artesanas construcciones de agua y tierra endurecida entre los pósteres del tendido eléctrico. Al mismo tiempo, junto a gruesos abejorros y vistosas mariposas, cientos de colibrís desarrollan espectaculares acrobacias y juguetean alegrando las calles y moradas de los itapuenses. 


Colibrí acercándose a un bebedero
Nidos del João-de-barro
Mariposa de grandes alas

Cada día en los engramados situados entre sembrados de soja y sembrados de mandioca juegan niños sin zapatillas a la pelota. Estas, que no calzan sus pies, delimitan las porterías que carecen de red. Mientras, otros hacen volar cometas o estallar estrepitosos cohetes celebrando las fiestas propias de la época. Rodeando el engramado y los rincones del pueblo, pasean perros teñidos por la tierra arcillosa que cubre las calles, perros que más que de nadie son de todos.


Al llegar la tarde, la banda sonora la pone la cigarra, esa que canta solo por Navidad, y que deleita con su sonido mágico mis oídos. Recuerda por su intensidad, estridencia y cadencia a la sirena del colegio al que iba en mi niñez cuando anunciaba el final de la jornada. Y al penetrar la noche, las luciérnagas gigantes del Brasil iluminan el cielo y sorprenden y maravillan mis ojos de forastero con luces blancas y azules. 

Prefeito Cláudio Eberhard
Las casas en los barrios raramente tienen más de una planta, casi todas con sus jardines y pequeños huertos. Algunas de estas viviendas son humildes, otras, en cambio, dejan ver el trabajo de una vida laboriosa de los que fueron antiguos colonos del Paraguay, ahora ya jubilados. Estos viejos aventureros disfrutan de la tranquilidad de una villa bien dotada con escuelas, centros de salud y todo tipo de comercios. Su Alcalde, Cláudio Eberhard, hombre de rostro amable, muy querido en la ciudad, tiene previsto asfaltar algunas de las muchas "rúas" que aún quedan empedradas sobre una tierra muy roja y muy fértil. La buena labor del “prefeito” en materia de prevención de la salud ha originado que este año no se haya detectado un solo caso de dengue entre la población. 
Árbol repleto de papayas

Palmera cargada de cocos verdes
Piña de plátanos sobre el encerado
saliendo de un jardín
Árbol de aguacates de 20 metros de altura
 al que le quedan todavía algunos frutos
Las calles de Santa Terezinha están decoradas por cientos de árboles de mango cargados de colorida fruta, de los jardines de las casas se yerguen imponentes palmeras repletas de cocos y plátanos y de sus muros y verjas salen ramas de plantas y arbustos cargados de acerolas, jabuticabas, guayabas y maracuyás que agasajan al viandante con generosidad. 


Alfredo Ilvo Zimmer
En este vergel un nutricionista como yo queda atrapado por la tremenda variedad de frutas y verduras que se antojan extrañas o incluso desconocidas. Una de ellas la sostiene Alfredo Zimmer que con sus 84 años me muestra una yaca entre sus manos. En su rostro se reflejan, además de los muchos años, el mucho esfuerzo acumulado por el duro trabajo en la granja, trabajo de una época en que la falta de mecanización hacía que las jornadas fueran interminables. Apasionantes resultan sus historias y vivencias atesoradas a lo largo de su prolongada vida. Uno de los relatos más sorprendentes es el que cuenta sobre un médico que atendió a su madrastra cuando él era aún un muchacho. Con la excusa de buscar tierras en la zona, el misterioso personaje, se alojó en su casa durante una semana. Cincuenta años después supo que ese médico era un nazi huido tras finalizar la segunda guerra mundial, llamado nada más y nada menos que Dr. Josef Mengele, “el ángel de la muerte”. Mientras relata la historia, muestra un recorte donde la prensa local se hace eco de ese episodio de su vida. Alfredo, de origen alemán, conserva como muchos en estos lares el idioma de sus antepasados, los cuales, llegaron a Brasil a mediados del siglo XIX. Para hablar conmigo intercala el portugués, su lengua natal, con un español cortés que me facilita la comprensión de sus relatos.

lunes, 1 de enero de 2018

COISAS QUE NÃO FUNCIONAM E COISAS QUE SIM, EM UMA AULA DE "EDUCAÇÃO NUTRICIONAL"

Que chato! Falta muito?


Uma das atividades mais frequentes realizadas por nutricionistas é a prática de oficinas de educação alimentar, seminários ou conferências com temas similares.

Não funciona /  Sim funciona
Em seguida, vou contar o que descobri ao longo dos anos que não funciona e, portanto, diminui a minha atividade como educador, e aquilo que interessa aos participantes e com o que aspiro a alcançar a sua confiança.

Não funciona, centrar-se nos benefícios à saúde para uma alimentação saudável em oficinas para crianças, adolescentes ou estudantes universitários. Não funciona, falar de saúde para um público que não tem noção do que é doença, ao contrário do que acontece quando a população a que nos dirigimos é adulta ou idosa.

Sim funciona, centrar-se em aspetos como a solidariedade e a sustentabilidade alimentar quando se dirige a um público jovem e os benefícios que advêm de uma dieta saudável nesse sentido. Numa época em que os jovens são naturalmente idealistas, os motivos da saúde social e ambiental pesam mais do que o desejo de obter, proteger ou manter uma maior saúde pessoal, mesmo que isso seja alcançado através da seleção dos mesmos alimentos.


Não funciona, seguir um roteiro e tentar desenvolvê-lo a todo o custo.

miércoles, 20 de diciembre de 2017

COSAS QUE NO FUNCIONAN Y COSAS QUE SÍ EN UN TALLER DE "EDUCACIÓN NUTRICIONAL"

¡Me aburro! ¿Queda mucho?
.


No funciona / Sí funciona
Una de las actividades que con mayor frecuencia realizamos los dietistas nutricionistas es la impartición de talleres de "Educación Nutricional" o mejor dicho de Educación Alimentaria.

A continuación, voy a contarte aquello que he ido descubriendo a lo largo de los años que no funciona y que, por tanto, resta valor a mi actividad como educador, y aquello que sí logra captar el interés de los asistentes y con lo que aspiro a alcanzar su complicidad.

No funciona centrarse en los beneficios que para la salud tiene una alimentación saludable en talleres para niños, adolescentes o jóvenes universitarios. No funciona hablar de salud a un público que no tiene noción de lo que es la enfermedad, al contrario de lo que ocurre cuando la población a la que nos dirigimos es adulta y/o mayor.

Sí funciona centrarse en aspectos como la solidaridad y la sostenibilidad alimentaria al dirigirnos a un público joven, y de los beneficios que se obtienen al llevar una alimentación saludable en este sentido. En una edad en la que se es naturalmente idealista pesa más los motivos referentes a la salud social y medioambiental que el deseo de obtener, proteger o mantener una mayor salud personal, aunque esta se alcance con la selección de los mismos alimentos.

No funciona llevar un guion de clase y tratar de desarrollarlo a toda costa.

domingo, 10 de diciembre de 2017

¿POR QUÉ MI NIÑO NO COME NADA EN EL COMEDOR ESCOLAR?

¡La comida que le dan a mi hijo es un asco!.


Si tu hijo o hija come todo lo que le ponen en el comedor escolar, lo más probable es que se deba a que le ofrecen una comida saludable y tú le has enseñado a comer bien o que, por el contrario, le ofrecen una comida poco saludable que igualmente ha aprendido a comer en casa.

En el comedor escolar, así como en casa, la alimentación debe basarse en alimentos de origen vegetal, tales como verduras, legumbres, cereales integrales, frutas y frutos secos. La presencia de alimentos de origen animal, como los derivados lácteos, huevos pescados y carnes magras, debe ser moderada. Los alimentos ultraprocesados no deben ofrecerse ni en el menú del colegio ni en el de casa. Son alimentos ultraprocesados los platos precocinados (pizzas, hamburguesas, lasañas…); embutidos o carnes procesadas; bebidas distintas al agua como son los refrescos azucarados o edulcorados, batidos lácteos con azúcar o zumos envasados; snacks salados de patatas o de otro tipo y dulces como los mal llamados cereales para el desayuno, bollería, heladería o galletería industrial.

Ahora dime: ¿come bien tu hijo en el comedor escolar?

Si tu hijo come muchos alimentos refinados, azucarados, con grasas de mala calidad, con mucha sal y potenciadores del sabor en el comedor y se lo come todo, entonces deberías preocuparte, pues el colegio no está asumiendo su función de educar en salud. En este caso reclama la presencia de un nutricionista que diseñe mejor los menús. En realidad, todos los centros de enseñanza deberían contar con la presencia de un experto en nutrición altamente cualificado dado el enorme problema de obesidad infantil que padecemos en los países desarrollados o en vías de desarrollo y la hipoteca para la salud que a corto, medio y largo plazo supone esta enfermedad.

Cuando el menú del colegio ya lo diseña un nutricionista, como pasa en todos los colegios públicos de Andalucía que son servidos por catering, pero tu hijo sigue sin comer bien, entonces te invito a seguir leyendo este artículo, puesto que voy a tratar de darte algunas de las claves para que esta situación cambie.

martes, 28 de noviembre de 2017

EL 41,6% DE LOS ESCOLARES SEVILLANOS PADECE EXCESO DE PESO, PERO ESTO NO SIGNIFICA MUCHO

Curvas de crecimiento, patrones, tablas, criterios, estándares, referencias...


Recientemente, he tenido la oportunidad de asistir al I Congreso de Alimentación, Nutrición y Dietética que ha tenido lugar los días 10 y 11 de noviembre en la ciudad de Zaragoza (España) y que ha sido organizado por la Academia Española de Nutrición y Dietética. Muchos colegas de profesión y otros sanitarios han realizado magníficas ponencias y comunicaciones orales y presentado pósteres cuyos resúmenes pueden leerse aquí.

Durante todo el congreso, se han dado cifras demoledoras de la prevalencia de obesidad infantil, cifras con las que todos estamos familiarizados a pesar de lo dramáticas que resultan. Sin embargo, los datos expuestos frente al atril generalmente no iban acompañados de las referencias que hubieran sido necesarias para entender adecuadamente su significado, poder contextualizarlas y compararlas con otros estudios realizados sobre poblaciones similares en distintos periodos de tiempo y localizaciones. No ha ocurrido únicamente en Zaragoza, los datos de obesidad infantil suelen divulgarse a través de la prensa y otros medios sin señalar qué tablas de referencias se han usado, originando con ello cierta confusión.

La enorme cantidad de estudios realizados cada año en el mundo, teniendo al menor como protagonista, nos enfrentan a una terrible realidad de trágicas consecuencias en el corto, el medio y el largo plazo. Estos trabajos usan distintos estándares de crecimiento y tablas que son empleadas por los distintos investigadores para dar a conocer los datos más relevantes de sus pesquisas. Este hecho origina que las cifras de sobrepeso y obesidad obtenidas sobre una misma población y periodo sean, en no pocas ocasiones, radicalmente distintas.

Un ejemplo de ello lo tenemos en el informe de 2017 “Sobrepeso y Obesidad en Escolares de Educación Primaria de Sevilla”, que se ha dado a conocer recientemente en rueda de prensa y cuyos principales resultados fueron presentados con una comunicación oral en el pasado congreso de Zaragoza con el código 0-090, y que puedes consultar en el enlace del primer párrafo.

El informe aludido ha sido de carácter poblacional, descriptivo, transversal, originado a partir de una muestra representativa de dicha población y ha sido el quinto de estas características llevado a cabo desde el Servicio de Salud del Ayuntamiento de Sevilla desde el año 2009.


El estudio, que ha sido liderado por la Dra. Mª Ángeles García y en el que he tenido la oportunidad de participar junto a las enfermeras Rocío Muñoz y Gema Conejo y la licenciada en estadística Ana Mª Rueda presenta, entre otros, los siguientes resultados:



domingo, 19 de noviembre de 2017

IMPLANTACIÓN, SEGUIMIENTO Y PROMOCIÓN DE UN MENÚ SALUDABLE EN LA UNIVERSIDAD DE SEVILLA

Comer Sano Suena Bien


Comer de forma saludable fuera de casa debería considerarse un derecho y no convertirse en una empresa imposible de alcanzar.


Las enfermedades no transmisibles (ENT) matan a 40 millones de personas en el mundo cada año, lo que supone el 70% de los fallecimientos prematuros que se producen (30 a 69 años). Las cuatro enfermedades más importantes causantes de estas defunciones son las enfermedades cardiovasculares, el cáncer, las enfermedades respiratorias y la diabetes. Estas cuatro dolencias suponen el 80% de los decesos por ENT y podrían prevenirse actuando sobre cuatro factores de riesgo: consumo de alcohol y tabaco, inactividad física y dietas malsanas, según indica la Organización Mundial de la Salud (1)


El pasado 11 de noviembre presenté, junto a mis compañeras Mª Ángeles Cedillo y Mª Ángeles García, de la Universidad de Sevilla y del Ayuntamiento de Sevilla, respectivamente, una ponencia en el I Congreso de Alimentación, Nutrición y Dietética en Zaragoza, organizado por la Academia Española de Nutrición y Dietética con el título de este post y que aquí quiero desarrollar. 

jueves, 26 de octubre de 2017

PREVENIR EL CÁNCER

Recomendaciones basadas en la evidencia científica



Según el Instituto Nacional del Cáncer (NCI) de EE. UU., el cáncer es el nombre que se le da a un conjunto de enfermedades relacionadas en la que algunas células del cuerpo empiezan a dividirse sin detenerse y se diseminan a los tejidos del derredor.


En el informe de 2014 de la Red Española de Registros de Cáncer (REDECAN) podemos leer que en España, el cáncer es la segunda causa de muerte en la población general después de las enfermedades cardiovasculares, aunque en los hombres desde el año 2000 es la primera causa de muerte.

La OMS indica que aproximadamente un tercio de las muertes por cáncer son debidas a cinco factores de riesgo dietéticos y de hábitos: obesidad, sedentarismo, falta de frutas y verduras en la alimentación y el consumo de tabaco y alcohol. Por tanto, en uno de cada tres cánceres se podría actuar desde la prevención modificando aspectos de la alimentación y de los estilos de vida, y eso es justamente lo que proponen World Cancer Research Found  (WCRF) y American Institute for Cancer Research (AICR) que basándose en la evidencia científica dan una serie de consejos para prevenir el cáncer que tal y como se publica en la web de AICR son los siguientes:

lunes, 16 de octubre de 2017

UNIVERSIDAD SALUDABLE “MENÚ ME GUSTA”

16 de octubre, día mundial de la alimentación

  
"La FAO celebra el Día Mundial de la Alimentación el 16 de octubre de cada año para conmemorar la fundación de la Organización en el año 1945. Se organizan eventos en más de 150 países de todo el mundo, convirtiéndolo en uno de los días más celebrados del calendario de la ONU. Estos eventos promueven la concienciación y la acción a escala mundial para aquellos que padecen hambre y la necesidad de garantizar la seguridad alimentaria y dietas nutritivas para todos. El Día Mundial de la Alimentación es una oportunidad para demostrar nuestro compromiso con el Objetivo de Desarrollo Sostenible (ODS) 2 – Alcanzar la meta del Hambre Cero en 2030.  Se trata también de un día para que podamos celebrar los avances realizados hacia la consecución del #HambreCero"

La Universidad y el Ayuntamiento de Sevilla, en el cual trabajo, cada año, participan en esta importante jornada del 16 de octubre promocionando una alimentación saludable y sostenible entre la comunidad universitaria.

Este año los alumnos del curso que imparto de mediación universitaria "Alimentación Saludable, Solidaria y Sostenible" han visitado los comedores universitarios de Reina Mercedes, Ramón y Cajal y del Rectorado llevando un taller de confección de menús saludables.


Durante la actividad han participado numerosos alumnos universitarios que además han realizado encuestas de evaluación dietética y a los que se les ha dado consejos nutricionales para mejorar su alimentación.


Alumnas del curso Alimentación Saludable, Solidaria y Sostenible
Enseñando a diseñar menús Saludables
Solidarios y Sostenibles















Los trabajos para instaurar el menú saludable y sostenible en la Universidad de Sevilla los comenzamos en el año 2004 y hoy es una realidad consolidada. De hecho, no es la primera vez que el menú de la universidad de Sevilla cuenta con una buena promoción, el año pasado un joven rapero, estudiante de filología francesa, Diop Jr. de un modo desinteresado, fue protagonista de un videoclip en el que también colaboraron importantes personalidades del mundo de la política, del deporte y de la cultura sevillana prestando su apoyo.




Otra de las actividades realizadas por el grupo de alumnos mediadores del curso de alimentación ha sido promocionar una APP denominada "comedores Universitarios US" y que puedes descargarte pinchando aquí.

sábado, 30 de septiembre de 2017

BREVE POST SOBRE LOS COLEGIOS PROFESIONALES DE DIETISTAS NUTRICIONISTAS, SOBRE EL TRABAJO QUE HACEN, EL QUE NO HACEN Y SU FALTA DE EFICACIA


¿Colegios? ¿Para qué?


En ocasiones veo, leo y escucho, como algunos compañeros critican a los colegios profesionales de dietistas-nutricionistas achacándoles su falta de eficacia y que solo sirvan para poco más que para sacar las perras.

Me gustaría invitar a mis colegas a reflexionar sobre "para qué" un colegio profesional, pero para hacerlo antes debemos tener en cuenta que:

• Los colegios lo formamos los colegiados.

• Las acciones de los colegios se llevan a cabo por el conjunto de los colegiados.

• Los colegiados pagamos una cuota que sirve, entre otras cosas, para pagar el local, el teléfono, la luz, el administrativo y cualquier otro gasto de gestión que tiene como objetivo revertir en beneficio del colectivo.

• Las cuentas del colegio pueden consultarse por cualquier colegiado, incluso de una forma detallada.

• Nadie de la junta de gobierno, incluyendo el decano, ni de las comisiones de trabajo, en la mayoría de los colegios de España, cobramos un euro por nuestra labor, ni por el tiempo que dedicamos al colegio.

• Los colegios suelen estar faltos de personas que se impliquen y presten su tiempo en beneficio de la profesión.

• Si no hay gente que se implique, las actuaciones necesariamente serán limitadas e insuficientes, por lo que nuestra profesión y su consolidación podrán verse comprometidas y con ello tu propio trabajo de dietista-nutricionista.

• Si queremos luchar por nuestra profesión, luchar contra el intrusismo profesional, luchar para que se incorpore la figura del dietista-nutricionista a la sanidad pública, luchar para que seamos una profesión valorada por el resto de profesionales sanitarios, si queremos, en definitiva, luchar para cambiar las cosas, debemos asociarnos y usar las infraestructuras creadas para ello.

Cuando veamos a un compañero quejarse del colegio, preguntémosle si está colegiado, si participa en las asambleas, si hace propuestas en ellas para mejorar las cosas y si finalmente se implica en esas propuestas con su tiempo y trabajo. 

Si algunas de las respuestas anteriores es negativa, invitémosle a deponer su actitud autodestructiva y dañina para con el colectivo y que en vez de ello construya profesión desde su compromiso personal más allá de sus propios intereses personales, aunque solo sea por interés personal.

Debemos defender los colegios profesionales como algo propio, como algo nuestro, como una herramienta eficaz para luchar por nuestra profesión, la cual necesita del esfuerzo colectivo y más en concreto de tu esfuerzo.

Tenemos una profesión en construcción, con un gran futuro probable pero todavía incierto. Si algo no te gusta, no lo aceptes, ¡cámbialo!

Próximamente, serán las elecciones para la junta directiva del Colegio Profesional de Dietistas-Nutricionistas de Andalucía (CODINAN), ¡preséntate!, ¡implícate!, ¡haz grande esta profesión! Y por favor, deja ya de quejarte, si es el caso. Por cierto, ¿cuándo son las elecciones para la junta directiva del colegio de tu comunidad? 


José María Capitán

Dietista-nutricionista




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